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16 dias de ativismo chama atenção para os casos de violência contra a mulher

Publicado em 25 novembro de 2025 às 11:42

16 dias de ativismo chama atenção para os casos de violência contra a mulher

A campanha dos 16 Dias de Ativismo teve início em 1991, a partir da mobilização de ativistas durante o Instituto de Liderança Global das Mulheres. Seu objetivo é envolver a sociedade civil e diversas organizações na prevenção e no combate à violência contra mulheres e meninas. De acordo com a ONU Mulheres, as ações começam em 25 de novembro, Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres, e se estendem até 10 de dezembro, quando é celebrado o Dia Internacional dos Direitos Humanos.

Conforme informações da Agência Brasil, quase uma em cada três mulheres — cerca de 840 milhões em todo o planeta — já vivenciou algum episódio de violência doméstica ou sexual ao longo da vida. O dado, divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) na quarta-feira (19/11), revela que esse índice praticamente não apresentou mudanças desde o ano 2000.

A Lei Maria da Penha prevê cinco tipos de violência doméstica e familiar contra a mulher. Confira quais são:

Violência física: Entendida como qualquer conduta que ofenda a integridade ou saúde corporal da mulher.

Violência psicológica: qualquer conduta que: cause dano emocional e diminuição da autoestima; prejudique e perturbe o pleno desenvolvimento da mulher; ou vise degradar ou controlar suas ações, comportamentos, crenças e decisões.

Violência sexual: qualquer conduta que constranja a presenciar, a manter ou a participar de relação sexual não desejada mediante intimidação, ameaça, coação ou uso da força.

Violência patrimonial: qualquer conduta que configure retenção, subtração, destruição parcial ou total de seus objetos, instrumentos de trabalho, documentos pessoais, bens, valores e direitos ou recursos econômicos, incluindo os destinados a satisfazer suas necessidades.

Violência moral: considerada qualquer conduta que configure calúnia, difamação ou injúria.

No âmbito do Sistema Conselhos, o Centro de Referência Técnica em Psicologia e Políticas Públicas (Crepop) produziu a publicação Referências Técnicas para Atuação de Psicólogas(os) no atendimento às mulheres em situação de violência (2ª edição). Outro documento importante é a Resolução do Conselho Federal de Psicologia nº 08/2020, que estabelece normas de atuação do exercício profissional em relação à violência de gênero.

CRP-03 em movimento pela eliminação da violência contra a mulher!

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